quarta-feira, abril 30, 2008

Feriado geladinhoo!!

Boa tarde!!


Não sei se aonde vocês moram está frio como aqui em São Paulo! Minha nossa senhora do cachorro quente, to até soltando aquela fumaçinha pela boca [fumacinha de frio, não de cigarro hehehe].

Sem nenhum abraço pra me esquentar, sem ninguém pra dizer nennhuma besteira. Aqui está tudo em silêncio.. o único som é da embalagem de chokito sendo aberta. hehehe, quem não gosta de chocolate nessas horas?

Bom hoje eu passei só pra dar aquela atualizadinha de sempre. Num to muito boa pra pensar ultimamente....

Achei uma crônica muito legal do Rafael.. Eu estou começando a idolatrar esse cara!


O dia Perfeito!

O "plimplim" do celular avisou que era hora de levantar. Fazia frio, mas eu levantei no mesmo instante. Naquele dia nem coloquei os 10 minutos de saldo habituais. Pulei da cama, vesti as pantufas amarelas e grandonas com a cara do Pateta e abri a janela. O sol parecia tímido, mas estava lá. Havia algumas aves voando. Elas eram belas. E por um instante - num exercício de imaginação - senti como se estivesse numa praia em pleno inverno.

Naquele dia, resolvi até tomar um café sentado na mesa. E eu que sou um desatre na cozinha, fiz um belo e gorduroso omelete. Detalhe importante: lavei inclusive os pratos que sujei. Não queria deixar nada empilhado, nada pra depois. O agora estava ali e eu tinha que vivê-lo, fazê-lo.

Tinha esquecido do pobre Ozzy - o meu peixinho preto e olhudo -, mas naquele dia eu lembrei dele, alimentei ele, troquei a água esverdeada por água limpa, inclusive misturei um pouco de água quente. Acho que peixe também sente frio. O relógio alertava que já eram 11 horas. O trabalho me esperava. Resolvi não pegar ônibus, queria sentir o frio, queria ver as pessoas nas ruas. Vi a tia da padaria da esquina e seu gato branco, vi os moradores de rua cantando Raul Seixas, vi um álbum de família jogado no bueiro da rua.

No trabalho, a minha mesa estava bagunçada. Coloquei fora os jornais velhos e pindurei umas imagens legais no vidro que separa minha mesa dos colegas. Uma delas é uma foto que recortei do livro de poesias O Anjo de Estuque , do Jean Baudrillard. Também espanhei alguns DVD's pela mesa. Me faz bem estar no meio de DVD's, CD's e fotografias. As oito horas de trabalho foram passando como os minutos de uma obra do Mozart: calmos, serenos e em harmonia. Naquele dia, até os telofonemas chatos que tenho que fazer para as assessorias de imprensa, eu fiz com um sorriso no rosto. E o mais importante, me senti útil de estar fazendo aquilo.

Quando regressei para casa, a primeira coisa que fiz foi pegar o telefone e ligar para os meus pais, meus dois melhores amigos e meu amor. A conversa não tinha pauta. Queria apenas dizer "olá", escutar a voz de quem me faz tão bem. E a noite chegava e junto com ela a vontade de dançar pela casa. Dancei, cantei, comi, li, escrevi, comi, cansei. Fui durmir cedo naquele dia.

Sabe aqueles filmes que no final da história tu é pego com a surpresa "a história toda foi apenas um sonho"? Pois é, essa crônica é mais ou menos assim. Isso tudo poderia ter acontecido hoje, mas ainda são planos para um dia perfeito. Quero colocar ele em prática logo. Amanhã? Talvez.


Salve, salve Rafa! Seu textos são demais..Parabéns! e quem quiser ler mais é só acessar o blog dele: terradorafael.blogspot.com lá tem essa e muitas outras crônicas dele.

Isso ai...

Um beijão pra vocês e um ótimo feriado congelaaaante!!!

Um comentário:

  1. Bem.... nem sei oq falar
    :P
    mais é o seguinte.....

    fui quase obrigada!


    Tah MoOny

    " Dia frio um bom lugar pra lÊ um livro pensamento lá em vc eu sem vc não vivo"

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Hey, quer sorvete de quê?